A importância do controle de temperatura e umidade na preservação de frutas, verduras e legumes pós-colheita

Já abordamos em artigos anteriores da SMACNA Chapter Brasil sobre o quanto o agronegócio e as atividades pecuárias, de plantio e de colheita estão cada vez mais desenvolvidos, estabelecendo-se altos parâmetros de confiabilidade e investimentos para uma produção cada vez mais segura para o consumidor final, com produtos de melhor qualidade, com poucas perdas para o produtor e com maior bem-estar animal. No artigo dessa semana vamos abordar sobre a importância da tecnologia do frio para manter as frutas, verduras e legumes pós-colheita em condições adequadas de consumo sendo para isso fundamental o controle ambiental na armazenagem e transporte.

Diferentemente da carne de origem animal, as frutas, verduras e legumes são organismos que continuam suas reações químicas mesmo depois de colhidos e os processos biológicos e de amadurecimento estão diretamente relacionados ao controle de temperatura, umidade e atmosfera (gases entorno do produto). Alguns exemplos desses tipos de frutas e hortaliças são o tomate, banana, maçã, mamão, entre outros. Os não climatéricos são aqueles que amadurecem exclusivamente na planta (antes da colheita) e apresentam baixas quantidades de etileno, como o limão, laranja, melancia, abacaxi, entre outros.

O processo de amadurecimento de alimentos climatéricos está diretamente relacionado ao volume de energia disponível no ambiente, sendo mais rápido em temperaturas mais altas e mais lento a baixas temperaturas. Ou seja, se busca-se preservar as frutas, legumes e hortaliças por mais tempo, na maioria dos casos o ideal é conservá-los em temperaturas mais baixas. Portanto o estudo da tecnologia de alimentos e a climatização são responsáveis por determinar para cada produto sua condição adequada de temperatura, umidade e atmosfera para otimização do período e formas de estocagem.

O investimento em estruturas climatizadas para preservar o amadurecimento de alimentos desse tipo permite o transporte em longas distâncias e maior tempo de prateleira dos produtos. Desde o produtor, empresas de transporte e pontos de revenda (supermercados, sacolão, entre outros), o investimento em sistemas de ar-condicionado e refrigeração têm sido cada vez maior, trazendo retornos de investimento importantes para todos os envolvidos e maior qualidade nos alimentos para o consumidor final.

O controle da atmosfera, como o O2 e CO2, influencia na reação química do alimento. Destaca-se também o controle de umidade dos ambientes uma vez que além de afetar a reação do produto, pode favorecer a presença de fungos, mofos e outros microrganismos que afetarão a qualidade dos produtos. O ar seco evita a presença dos microrganismos, mas pode provocar a perda de água do produto trazendo alteração das propriedades organolépticas que serão negativas para a comercialização, já que eles perdem beleza e qualidade.

Importante ainda dizer que o processo de maturação de alimentos climatéricos dissipa calor no ambiente, produzindo carga térmica de produto nos espaços e CO2, fruto da reação química destes. Além disso, em muitos casos nas câmaras frias, considera-se o controle da atmosfera através de gás inerte e gases não inflamáveis (também chamados de gases de proteção).

Conte sempre com empresas SMACNA para definir a melhor solução para cada caso, buscando sempre segurança nas operações, melhor custo-benefício, eficiência energética, qualidade nas produções e maior confiabilidade para os produtores e consumidor final.

Autor: Ariel Gandelman

Revisão Técnica: Felipe Raats Daud e João Carlos Correa

Smacna Brasil
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.