Quando se fala em climatização de conforto, geralmente se refere ao conforto térmico dos ocupantes, um termo amplamente utilizado no setor de HVAC e já incorporado ao vocabulário de gestores e operadores de facilities, sejam eles de indústrias, edificações corporativas, comerciais ou residenciais, assim como de profissionais de arquitetura. Apesar de ser um termo comum, entender o que é conforto térmico não é simples.
O conforto térmico é definido pela ASHRAE como “um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve a pessoa”. Assim, trata-se de um conceito subjetivo, variando de indivíduo para indivíduo. Um ambiente que proporcione neutralidade térmica para alguns pode causar desconforto para outros.
Este conceito envolve diversos fatores, como temperatura, velocidade do ar, umidade, comportamento dos gradientes de temperatura, ruídos, incidência solar, concentração de oxigênio e dióxido de carbono, além da homogeneidade na distribuição do ar no espaço. Há também um fator psicológico: quanto mais controle os usuários têm sobre as variáveis ambientais, maior é a sensação de conforto térmico.
É fundamental que os projetos de HVAC considerem os tipos de ocupação, atividades, roupas, equipamentos, incidência solar e a temperatura média da região. Além disso, não podemos esquecer da importância da renovação do ar, seja por ventilação natural ou mecânica, e da manutenção da qualidade dos sistemas de HVAC para garantir o bem-estar e a saúde dos ocupantes. As empresas associadas à SMACNA Brasil possuem vasta experiência na aplicação do conceito de conforto térmico em diferentes tipos de edificações.
Autor: Eng. Ariel Gandelman
Revisão Técnica: Comitê de Artigos Técnicos SMACNA Brasil
Revisão de Texto: Ana Del Mar