Pressão positiva e pressão negativa

Recentemente na mídia a temática de qualidade do ar ganhou relevância, aparecendo termos especialmente comuns ao Setor de Climatização, Hospitalar, Industrial e de Produção, mas que para o público mais amplo nem sempre são conhecidos, ainda que estejam diretamente relacionados à qualidade de vida e saúde da população.

Dois desses termos são:

  • Pressão Positiva, e
  • Pressão Negativa

Quando falamos em Qualidade do Ar Interior (QAI), o principal fator envolvido é a renovação do ar do ambiente. Essa renovação, conforme já abordado em artigos anteriores da SMACNA, pode ocorrer de forma natural ou mecânica, quando há um sistema operante, por exemplo, de ventiladores, fazendo a chamada renovação forçada.

Dentro da renovação mecânica, dois conceitos podem ser aplicados, diferenciando-se entre si em função do sentido do fluxo e captação do ar: na pressão positiva, o ar é captado externamente ao ambiente, filtrado e insuflado para dentro do ambiente, fazendo com que a pressão interna seja maior do que a pressão atmosférica (externa), forçando a saída do ar por portas, janelas e frestas existentes, para fora do edifício.

Por outro lado, na pressão negativa, o ar interno da sala é removido de forma mecânica por um ventilador e rejeitado para fora do ambiente. Se na pressão positiva as portas, janelas e frestas são espações de saída do ar, neste caso, elas passam a ser espaços de entrada e renovação do ar interior.

Na pressão positiva, todo o ar que entra no ambiente é filtrado, garantindo a melhor qualidade do ar nos espaços internos. Este conceito é amplamente aplicado em projetos de ar condicionado tanto de conforto térmico (corporativo), hospitalares, mas também de processos industriais. Poucos sabem, mas a qualidade dos alimentos que consumimos e, curiosamente, a ampliação dos prazos de validade está diretamente relacionada, uma vez que os filtros restringem a entrada nos ambientes de esporos de fungos e bactérias.

A pressão negativa é fundamental quando dentro do ambiente existem elementos que precisam ser retirados do espaço, por exemplo, poluentes, queimas, gorduras e até mesmo vírus e bactérias de doentes portadores de doenças contagiosas, como ocorre nos ambientes hospitalares. A pressão negativa evita que o ar da sala se espalhe para ambientes adjacentes, como corredores, halls e espaços vizinhos. Para isso, o ar é captado o mais próximos possível da fonte contaminante e insuflado mecanicamente para a área externa, podendo ser filtrado ou tratado antes do descarte. A desvantagem da pressão negativa é que o ar que entra no ambiente não é filtrado, uma vez que entra por portas, janelas e frestas, não havendo tratamento prévio.

Comumente em projetos de HVAC-R, considera-se que o ar externo para entrar no ambiente deve ser tratado e com exceção dos casos acima citados, não há problema em que o ar interno quando dissipado entre em contato com espaços vizinhos, utilizando assim a pressão positiva. Porém, a Pandemia causada pelo Vírus Sars-CoV-2 trouxe um novo desafio para o Setor, uma vez que o contaminante está no espaço interno de ambientes muitas vezes projetados para pressão positiva, ou seja, passa a ser necessário transformar a pressão positiva dos ambientes em negativa para evitar a contaminação de corredores e espaços vizinhos.

Com esse objetivo, inúmeros locais, especialmente hospitais, adaptaram as alas de atendimento ao Covid-19 com a inclusão de ventiladores que captam, filtram e rejeitam para fora o ar interno, transformando assim os espaços em pressão negativa. Este conceito está sendo ampliado para hotéis, escritórios, escolas e até mesmo em espaços de produção. É importante observar que a Pandemia trouxe conhecimentos e necessidades que terão de ser consideradas em novas obras, especialmente garantindo a qualidade do ar. Para isso, deve-se contar com especialistas da área para que analisem e obtenham a melhor solução para cada situação.

Recentemente na mídia a temática de qualidade do ar ganhou relevância, aparecendo termos especialmente comuns ao Setor de Climatização, Hospitalar, Industrial e de Produção, mas que para o público mais amplo nem sempre são conhecidos, ainda que estejam diretamente relacionados à qualidade de vida e saúde da população.

Dois desses termos são:

  • Pressão Positiva, e
  • Pressão Negativa

Quando falamos em Qualidade do Ar Interior (QAI), o principal fator envolvido é a renovação do ar do ambiente. Essa renovação, conforme já abordado em artigos anteriores da SMACNA, pode ocorrer de forma natural ou mecânica, quando há um sistema operante, por exemplo, de ventiladores, fazendo a chamada renovação forçada.

Dentro da renovação mecânica, dois conceitos podem ser aplicados, diferenciando-se entre si em função do sentido do fluxo e captação do ar: na pressão positiva, o ar é captado externamente ao ambiente, filtrado e insuflado para dentro do ambiente, fazendo com que a pressão interna seja maior do que a pressão atmosférica (externa), forçando a saída do ar por portas, janelas e frestas existentes, para fora do edifício.

Por outro lado, na pressão negativa, o ar interno da sala é removido de forma mecânica por um ventilador e rejeitado para fora do ambiente. Se na pressão positiva as portas, janelas e frestas são espações de saída do ar, neste caso, elas passam a ser espaços de entrada e renovação do ar interior.

Na pressão positiva, todo o ar que entra no ambiente é filtrado, garantindo a melhor qualidade do ar nos espaços internos. Este conceito é amplamente aplicado em projetos de ar condicionado tanto de conforto térmico (corporativo), hospitalares, mas também de processos industriais. Poucos sabem, mas a qualidade dos alimentos que consumimos e, curiosamente, a ampliação dos prazos de validade está diretamente relacionada, uma vez que os filtros restringem a entrada nos ambientes de esporos de fungos e bactérias.

A pressão negativa é fundamental quando dentro do ambiente existem elementos que precisam ser retirados do espaço, por exemplo, poluentes, queimas, gorduras e até mesmo vírus e bactérias de doentes portadores de doenças contagiosas, como ocorre nos ambientes hospitalares. A pressão negativa evita que o ar da sala se espalhe para ambientes adjacentes, como corredores, halls e espaços vizinhos. Para isso, o ar é captado o mais próximos possível da fonte contaminante e insuflado mecanicamente para a área externa, podendo ser filtrado ou tratado antes do descarte. A desvantagem da pressão negativa é que o ar que entra no ambiente não é filtrado, uma vez que entra por portas, janelas e frestas, não havendo tratamento prévio.

Comumente em projetos de HVAC-R, considera-se que o ar externo para entrar no ambiente deve ser tratado e com exceção dos casos acima citados, não há problema em que o ar interno quando dissipado entre em contato com espaços vizinhos, utilizando assim a pressão positiva. Porém, a Pandemia causada pelo Vírus Sars-CoV-2 trouxe um novo desafio para o Setor, uma vez que o contaminante está no espaço interno de ambientes muitas vezes projetados para pressão positiva, ou seja, passa a ser necessário transformar a pressão positiva dos ambientes em negativa para evitar a contaminação de corredores e espaços vizinhos.

Com esse objetivo, inúmeros locais, especialmente hospitais, adaptaram as alas de atendimento ao Covid-19 com a inclusão de ventiladores que captam, filtram e rejeitam para fora o ar interno, transformando assim os espaços em pressão negativa. Este conceito está sendo ampliado para hotéis, escritórios, escolas e até mesmo em espaços de produção. É importante observar que a Pandemia trouxe conhecimentos e necessidades que terão de ser consideradas em novas obras, especialmente garantindo a qualidade do ar. Para isso, deve-se contar com especialistas da área para que analisem e obtenham a melhor solução para cada situação.